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As mulheres de Godard

Propositalmente provocante e paradoxal, a Nouvelle Vague foi um dos movimentos mais célebres da história do cinema.


Qu’est-ce que le cinema?


Revolucionário, o movimento repousa em uma maneira diferente de produzir filmes, privilegiando os cenários naturais, uma equipe reduzida e intimista, poucos (ou nenhum) efeito sonoro, pouca iluminação adicional e novos rostos, até então não famosos na época. Descobrindo assim, algumas das mulheres mais fascinantes de todos os tempos.


Anna Karina

A cumplicidade entre Godard e Anna Karina, que ao se conhecerem em 1960, fez nascer uma dupla verdadeiramente poética. Foi Karina que inspirou e permitiu que o autor mais inexaurível da Nouvelle Vague criasse e enriquecesse uma paleta dramática de seus personagens femininos. Indiscutivelmente fascinante, espontânea e poética, a musa de Godard foi eternizada por filmes como Pierrot le Fou com seu belíssimo jogo de cores filmado na Riviera Francesa, o leve e engraçado e paradoxalmente dramático Band à Part, Vivre sa vie, Alphaville, e outros notáveis títulos.





Brigitte Bardot


Talvez seja ela a atriz mais conhecida que participou da Nouvelle Vague, até hoje considerada icônica, Bardot fez um dos mais famosos, e ainda lembrado como um dos melhores filmes de Gordard, Le Mépris. Ela chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir a descreveu como "uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.

Mais que um belo corpo e um rosto fascinante, Bardot era uma mulher à frente de seu tempo. Por isso tornou-se imortal, e é lembrada até hoje como ícone de beleza, estilo e personalidade.



Jean Seberg



“Quando eu filmei Acossado, eu pensava que fazia algo de muito preciso. Que eu realizava um thriller, um filme de gangsters. Quando eu o vi pela primeira vez, eu compreendi que eu havia feito uma coisa totalmente diferente. Eu pensava que eu filmava o filho de Scarface ou o retorno de Scarface e compreendi que havia feito Alice no País das Maravilhas, mais ou menos”

— Jean-Luc Godard, Mesa redonda cinema / Politique à Los Angeles, 1968



Participou de um dos mais célebres filmes de Godard, o imortal “O Acossado”. Jean Seberg, teve seu grande êxito como atriz nesta obra. Foi com Godard, que ela pôde revelar algumas qualidades bem expressivas, compondo a pequena vendedora de jornais americanos, usando o mesmo cabelo curto com que antes, fizera "Santa Joana", no qual foi escolhida entre 18 mil atrizes candidatas ao papel.




“A voz dos meus amigos não é às vezes assombrada pelo eco daqueles que nos precederam na terra? E a beleza das mulheres de outrora, não se parece com as das nossas amigas? Cabe a nós compreender que o passado requer redenção e uma parte muito pequena dele está talvez ao nosso alcance. Há um encontro misterioso entre as gerações passadas e as nossas. Éramos esperados na Terra. ”


Jean-Luc Godard, do filme “Helas pour moi"

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